Facebook apresenta o “Watch”: uma TV com esteroides e funcionalidades do Youtube

Novidade: Facebook Watch

Em teste, desde quarta (09), nos Estados Unidos, o “Watch” do Facebook parece ter um futuro MUITO promissor.

Quer ter acesso ao conteúdo na íntegra? Assista o vídeo abaixo:

 

O QUE É?

Uma nova plataforma/canal para produtores de conteúdo divulgarem episódios de programas/conteúdo em vídeos, ao vivo ou gravados, para sua audiência ou para novos públicos, dado o potencial de descoberta absurdo dentro do Facebook. Pense numa TV, com esteroides, com funcionalidades do YouTube e com a possibilidade de viralização sem precedentes do Facebook.

 

POR QUE É TÃO IMPORTANTE?

1) Terá sua aba exclusiva, com destaque no mobile, que também estará disponível no Facebook desktop e em seu app para TV, com duas seções principais: uma para descoberta e uma lista de programas que queira acompanhar, que, a cada novo episódio, vai para esta lista especial.

 

2) Com a ampliação gradual da divisão da monetização de anúncios entre produtor de conteúdo – que fica com 55% da receita de anúncios e enquanto 45% vai para o Facebook (falei sobre isso em fevereiro aqui  https://fabio.ly/monetizacao-fb) – a nova tem tudo para ser um canal MUITO promissor para atrair produtores de conteúdos originais a publicarem seus vídeos, não apenas no YouTube ou em outras plataformas, mas também nessa ferramenta “Watch” do Facebook, que pode oferecer a divisão de monetização, conforme comentei, e que pode viabilizar financeiramente tal ação. Isso nos leva ao item 3.

 

3) Com mais produtores de conteúdos originais subindo seus vídeos no Facebook, há grandes chances de isso fazer mais pessoas assistirem vídeos por aqui, inclusive vídeos maiores e com maior retenção de tempo – item que o Facebook atualmente “perde” bastante em comparação com o YouTube.

 

UTILIDADES

A Plataforma atende às visões de negócio de Mark Zuckerberg: a de democratizar a distribuição de conteúdo, antes polarizada nos grandes veículos de comunicação.

Isso será possível por se tratar de uma ferramenta acessível, tanto em termos financeiros, quanto de liberdade de expressão, já que as mídias tradicionais, por atenderem a um grupo maior e, por tanto, mais diversificado, são mais sensíveis a assuntos controversos, diferentemente de produtores independentes, que atendem a nichos.

Mas também podem ser explorada pelos programas de TV que queiram estender seu conteúdo através dessa Ferramenta.

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